quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Palestra “Água e Desenvolvimento: Perspectivas para o Extremo Sul”











A palestra começou com José Tosato, diretor da Gestão Participativa do Ingá, órgão do Estado responsável em cuidar das águas e do clima, falando sobre o que é o Ingá e qual a sua missão.
Tosato também mostrou através de alguns dados que é extremamente necessário conservar as matas, pois segundo ele 80% da emissão de carbono vêm do desmatamento. Segundo o palestrante, “Deve-se criar mecanismos de incentivo para conservação das matas ciliares, como por exemplo, calcular o quanto o produtor ganharia com uma plantação de café em mata ciliar e indenizá-lo, caso ele retirasse o café e conservasse essa mata. Mas isso ainda nós estamos aprendendo como fazer”.
José Tosato encerrou sua fala falando da importância de se criar aqui em Cabrália um Comitê da Bacia do Rio João de Tiba e Santo Antonio, o que foi reforçado por Cláudio Mendes (Xepa), Diretor de Pesca de Cabrália, que enfatizou a fala de Tosato ao dizer que e através do Comitê seria feita uma fiscalização dos órgãos competentes em relação ao uso da água.
Algumas discussões surgiram entre os presentes e uma delas que chamou atenção foi a privatização ou não da EMBASA. Quem defendia a privatização levava em conta que benefícios trariam essa privatização enquanto a não privatização era reforçada por alguns dizendo que a privatização acabaria com alguns incentivos como o do agricultor que paga menos pela água e também os aposentados e mais ainda que é preciso que a empresa melhore a qualidade dos serviços e não que seja privatizada.
Após essa discussão Milene, coordenadora da Gestão Participativa do Ingá, falou sobre a Gestão Participativa e descentralizada das águas na Bahia, do gerenciamento dos recursos hídricos e por fim do que seria o Comitê da Bacia Hidrográfica e qual o seu objetivo.

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